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…conhecer um pouco sobre a Gloss
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.....Certo dia, meu namorado comentou sobre uma estagiária que trabalha na mesma emissora de TV que ele. Ela folheava a revista Gloss e ele quis saber qual era a opinião dela a respeito deste lançamento da Editora Abril. Muitos foram os seus comentários e críticas. Pensei que a troca de e-mails com o meu namorado sobre este assunto renderia uma análise sobre este veículo.
.....A jovem disse que um ponto negativo da revista seriam as muitas propagandas e anúncios. Penso que para os leitores, isso acaba criando uma falsa impressão de que há mais “comercial” do que matéria, conteúdo… Mas observando pelo outro lado, a equipe comercial da Gloss realizou uma façanha! É raro ver tantos anunciantes apostando assim, de cara, em uma revista que ainda estava para ser lançada, não é mesmo?
.....Ela frisou, ainda, que a revista aborda futilidades, como moda e beleza. Como bem colocado pelo meu namorado, esses temas não são futilidades, apenas não são de primeira necessidade. Penso que o erro está no extremo, no excesso. Excesso de preocupação com a aparência, compulsão por comprar e usar toda e qualquer peça que a “fulaninha” da passarela está usando (muitas vezes, quando nem se tem condições financeiras para tanto!). Não acho legal quando a pessoa deixa de se preocupar com outras áreas da vida para se dedicar apenas a essa.
.....Tem de haver um equilíbrio, uma harmonia. É preciso se atentar a todas as questões da vida, inclusive a aparência. Já não falo sobre “moda”, pois ninguém é obrigado a seguí-la, mesmo porque o que é “bonito” é muito relativo… E esse belo tão relativo é agradável aos olhos, como é agradável um quadro de Monet ou um pôr-do-sol caprichado… Mas esse exagero que vemos por aí é desnecessário…
.....O que há de ser analisado é que a revista foi criada para um público feminino de 18 a 28 anos, e que as jovens de hoje em dia (não todas, mas a maioria) se atentam mais a esses assuntos mesmo… Na minha muitíssima humilde opinião, a revista é uma representação dessa geração. E ainda está errado resumi-la apenas a isto. Ela também publicou matérias sobre carreira, dinheiro, música, atividades culturais… Tem uma reportagem, até, que ensina como multiplicar ou triplicar o seu dinheiro investindo na bolsa de valores, com apenas 100 reais por mês! Interessante, não?
.....Para fechar, a jovem estagiária comentou que a única coisa que ela gostou na revista foram as fotos do ator Gael. Convenhamos, ele é um rapaz feio (e claro que o conceito de “feio” também é muito relativo) e mulherengo! Além de não ser um ator que impressione. É bom ator, claro, mas não merece tanta atenção quanto muitos outros por aí. Gael está em destaque, porque o filme na qual ele protagoniza (O Passado), está sendo muito bem divulgado e, um pouco, elogiado.
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.....Certo dia, meu namorado comentou sobre uma estagiária que trabalha na mesma emissora de TV que ele. Ela folheava a revista Gloss e ele quis saber qual era a opinião dela a respeito deste lançamento da Editora Abril. Muitos foram os seus comentários e críticas. Pensei que a troca de e-mails com o meu namorado sobre este assunto renderia uma análise sobre este veículo.
.....A jovem disse que um ponto negativo da revista seriam as muitas propagandas e anúncios. Penso que para os leitores, isso acaba criando uma falsa impressão de que há mais “comercial” do que matéria, conteúdo… Mas observando pelo outro lado, a equipe comercial da Gloss realizou uma façanha! É raro ver tantos anunciantes apostando assim, de cara, em uma revista que ainda estava para ser lançada, não é mesmo?
.....Ela frisou, ainda, que a revista aborda futilidades, como moda e beleza. Como bem colocado pelo meu namorado, esses temas não são futilidades, apenas não são de primeira necessidade. Penso que o erro está no extremo, no excesso. Excesso de preocupação com a aparência, compulsão por comprar e usar toda e qualquer peça que a “fulaninha” da passarela está usando (muitas vezes, quando nem se tem condições financeiras para tanto!). Não acho legal quando a pessoa deixa de se preocupar com outras áreas da vida para se dedicar apenas a essa.
.....Tem de haver um equilíbrio, uma harmonia. É preciso se atentar a todas as questões da vida, inclusive a aparência. Já não falo sobre “moda”, pois ninguém é obrigado a seguí-la, mesmo porque o que é “bonito” é muito relativo… E esse belo tão relativo é agradável aos olhos, como é agradável um quadro de Monet ou um pôr-do-sol caprichado… Mas esse exagero que vemos por aí é desnecessário…
.....O que há de ser analisado é que a revista foi criada para um público feminino de 18 a 28 anos, e que as jovens de hoje em dia (não todas, mas a maioria) se atentam mais a esses assuntos mesmo… Na minha muitíssima humilde opinião, a revista é uma representação dessa geração. E ainda está errado resumi-la apenas a isto. Ela também publicou matérias sobre carreira, dinheiro, música, atividades culturais… Tem uma reportagem, até, que ensina como multiplicar ou triplicar o seu dinheiro investindo na bolsa de valores, com apenas 100 reais por mês! Interessante, não?
.....Para fechar, a jovem estagiária comentou que a única coisa que ela gostou na revista foram as fotos do ator Gael. Convenhamos, ele é um rapaz feio (e claro que o conceito de “feio” também é muito relativo) e mulherengo! Além de não ser um ator que impressione. É bom ator, claro, mas não merece tanta atenção quanto muitos outros por aí. Gael está em destaque, porque o filme na qual ele protagoniza (O Passado), está sendo muito bem divulgado e, um pouco, elogiado.
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(Observação do meu namorado: a moça não larga a revista pra nada, vai comprar novamente o mês que vem. No fundo, vai se tornar leitora mesmo…).
(Observação do meu namorado: a moça não larga a revista pra nada, vai comprar novamente o mês que vem. No fundo, vai se tornar leitora mesmo…).
Um comentário:
Jornalista completo, bom de verdade, é assim: observador e é aquele que analisa com lucidez os veículos que o cercam e cercam o mundo de leitores, ouvintes, telespectadores e internautas. Continue, assim, Srta Inefável: com esta lucidez e atenção para os veículos a nossa volta.
Parabéns!
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