…Sobre o Silenzio
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.....O ser humano se tornou “surdo” para si mesmo. Com a correria da Era moderna, já não há tempo de silenciar e ouvir o coração. Vivemos em apartamentos, lugares apertados, casa cheia, com o barulho do trânsito na janela. Trabalhamos em grandes empresas, nas quais a trilha sonora dos dias é o som do digitar no teclado dos computadores.
.....São tantos os motivos que tornaram as pessoas modernas apáticas, que eu poderia ficar até amanhã elaborando uma lista… Mas o que nos basta saber é que há essa apatia. Há muito tempo que não se sente um amor genuíno, há muito não se sente a brisa de encontro ao rosto, há muito não há a sensibilidade para contemplar uma pela vista, o pôr-do-sol, o riso de uma criança…
.....As pessoas têm buscado as respostas para seus questionamentos do “lado de fora”. Não se “ouvem”. Empurram o mal-estar para bem no fundo de suas almas, imaginando que não dando atenção a elas é que se resolve o incômodo. Errado.
.....É preciso um momento de silêncio. É preciso uma pausa. É preciso o mínimo de meditação, reflexão. É preciso pensar, pensar e pensar, para que se possa formar uma opinião. É preciso, não só formar uma opinião, como também discernir o que se sente a respeito dela.
.....É preciso sentir. Há um equívoco no achar que princípios de vida, escolha de crenças e tomada de decisões são baseadas na racionalidade, apenas na intelectualidade. O ser humano é essencialmente sensitivo e emocional.
.....É preciso se dar um tempo para pensar e sentir. Abrir e fechar ciclos. É impossível seguir em frente, dar um passo para a próxima fase de forma saudável, sem antes ter resolvido e fechado o ciclo anterior.
.....É… eu sei… não é fácil. É difícil voltar à essência. É difícil tanto quanto manter todo aspecto que transgride o que é ensinado nessa Era em que vivemos.
.....São tantos os motivos que tornaram as pessoas modernas apáticas, que eu poderia ficar até amanhã elaborando uma lista… Mas o que nos basta saber é que há essa apatia. Há muito tempo que não se sente um amor genuíno, há muito não se sente a brisa de encontro ao rosto, há muito não há a sensibilidade para contemplar uma pela vista, o pôr-do-sol, o riso de uma criança…
.....As pessoas têm buscado as respostas para seus questionamentos do “lado de fora”. Não se “ouvem”. Empurram o mal-estar para bem no fundo de suas almas, imaginando que não dando atenção a elas é que se resolve o incômodo. Errado.
.....É preciso um momento de silêncio. É preciso uma pausa. É preciso o mínimo de meditação, reflexão. É preciso pensar, pensar e pensar, para que se possa formar uma opinião. É preciso, não só formar uma opinião, como também discernir o que se sente a respeito dela.
.....É preciso sentir. Há um equívoco no achar que princípios de vida, escolha de crenças e tomada de decisões são baseadas na racionalidade, apenas na intelectualidade. O ser humano é essencialmente sensitivo e emocional.
.....É preciso se dar um tempo para pensar e sentir. Abrir e fechar ciclos. É impossível seguir em frente, dar um passo para a próxima fase de forma saudável, sem antes ter resolvido e fechado o ciclo anterior.
.....É… eu sei… não é fácil. É difícil voltar à essência. É difícil tanto quanto manter todo aspecto que transgride o que é ensinado nessa Era em que vivemos.
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2 comentários:
A Srta. Inefável propõe algo ousado. Ao dizer que é difícil mantermos tudo aquilo que trangride o que é [terrivelmente]ensinado nos tempos de hoje, ela, inefavelmente, de maneira sutil, nos incita [nós, os leitores vivos] a lutar com unhas e dentes pelo que nos liberta.
Temos, sim, que contrariar as Ditaduras que vivemos. Uma delas é a do medo. Medo do próximo. É a Ditadura do isolamento. Hoje, o que se ensina é que, na vida, é cada um por si. Que vença o melhor. E é preciso sempre que um vença. Não existe cooperação. Só competição. Trangredir isso? Por que não?
A Srta. Inefável, sempre poética, me fez lembrar do seguinte verso do grupo Secos & Molhados: "Rompi tratados, traí os ritos". Bem, acho que é hora de mudarmos. E, por favor, brava gente brasileira, mudemos para melhor.
Srta., como sempre, seu blog consegue despertar consciências. Parabéns: despertar consciências é o papel do jornalista.
Espera...
O leitor - e eu já disse tantas vezes isso - é aquele que espera.
Nos olhos de cada leitor, mais do que curiosidade, mais do que vivacidade, há uma ânsia pelo novo, que palpita, deseja e... claro... espera também.
Os olhos do leitor buscam a cada rodapé de página, a cada linha fina subscrita em um título, o nome, a descrição de seu escritor ou escritora preferido. O leitor , antes de tudo, caça o texto daquele escritor ou escritora admirável.
Mas sei que, se tudo é espera, não é só espera na vida do leitor. O escritor, por vezes, também espera. Espera a inspiração bater à porta, espera surgir tempo de escrever, espera uma conexão de internet [para poder publicar].
Vê-se, então, que leitor e escritor, não raramente, esperam juntos, cada qual em seu lugar, cada qual em sua posição [um que espera para ler e outro, para escrever].
E essa espera não os deixa, de modo algum, afastados, em pontos longinquos um do outro. Essa espera é o que os aproxima. Eles vivem a mesma intensidade da expectativa, eles sentem o mesmo sabor sem sal do aguardo.
Leitor e escritor [a] que esperam juntos, ainda que distantes, são como apaixonados distantes, com tamanha paixão latente, que mais parecem a mesma pessoa. Nada de um ser leitor e o outro, escritor... Mas, sim, ambos, sendo a mesma pessoa. Duas pessoas sendo a mesma pessoa, a mesma aparência, a mesma vontade: Gêmeos idênticos.
Espero a próxima atualização.
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